quinta-feira, 13 de agosto de 2020

7º ANO - PET 3 - 4ª Semna - (13ª Semana) - A Conquista da América - Civilização Asteca e Inca


O acaso e a conquista do México

Os Astecas acreditavam que viria um grande Deus pelo mar. Quando os espanhóis então chegaram com suas caravelas, eles achavam que eles eram Deuses. Assim, a princípio, Montezuma, o imperador asteca, ofereceu vários presentes a Hernán Cortés.

 

Em novembro de 1519, ao entrar em Tenochtitlán, Cortés foi recebido amistosamente por Montezuma, uma vez que, acreditando nas previsões religiosas, interpretou a chegada do conquistador como a chegada de um deus asteca.

Hernán Cortéz (1485-1547). O sujeito responsável pela Queda do Império Asteca. Os espanhóis e a própria História trata-o como um conquistador. Já os derrotados, os mexicanos o tratam como um invasor, assassino, ladrão e mentiroso. Por esta razão, em sua concepção não permitiriam que nenhum nome de praça, rua, avenida, escola, que levasse o nome desse conquistador. Como um Cortéz conseguiu com apenas 508 homens, algumas armas de fogo e cavalos, derrubar um império de 25 milhões de habitantes e tendo milhares de soldados? Parece que o improvável (acaso) aconteceu. Basta-nos explicar como se deu este evento na História da Conquista, sendo aproveitado por Cortéz.

Ao chegar à região sul do México, Cortez encontrou o povo que já vivia ali. Segundo suas cartas (Cartas de Relación) relataram que os índios “trouxeram milho e algumas galinhas e disseram para que pegássemos aquilo e nos fôssemos de suas terras” (CORTEZ, 2007, p 24). Cortez de forma hábil afirmou que não: “partiria sem saber o segredo daquela terra”. E tomou a aldeia à força. Os índios fugiram e no dia seguinte, apareceram oferecendo presentes (em ouro) e pediram que fosse embora dali. Mas, Cortez, queria saber o “segredo daquela terra”. Ele sabia “que aquela terra era muito rica em ouro e que ele e todos os índios deveriam ter muito boa vontade para conosco” (CORTEZ, 2007, p 28). Por esta razão, os espanhóis desejavam saber a origem de tanto ouro. Onde se encontrava? Os indígenas querendo se livrar dos espanhóis disseram que havia muito ouro, numa região chamada Tenochtitlán (a cidade capital do Império Asteca). A cidade era governada por um rei poderoso, chamado: Montezuma II (1466-1520). Em suas cartas Cortez seguiu rumo a Tenochtitlán, saiu de Iucatã e chegou às costas do litoral mexicano, onde hoje é a região de Tabasco.

 

Depois, os astecas perceberam o real interesse dos espanhóis e então, juraram a seus deuses não deixar os invasores saírem com vida. Ocorreu então uma longa batalha durante dias e noites que foi responsável pela morte de várias pessoas.

O objetivo principal da expedição de Cortez era obter ouro e poder (glória). Ele não estava interessado numa “Cruzada”[4] ou se aventurar numa guerra religiosa. Na verdade, Cortez usou desse pretexto, para subtrair as riquezas que poderia encontrar. O próprio Cortez deixou claro, as suas intensões: “vim aqui para descobrir ouro, e não para cultivar a terra como um simples camponês”.

Hernán Cortez partiu de Cuba em 10 de fevereiro de 1519.Em 11 navios, embarcaram 508 soldados, 16 cavalos e 14 peças de artilharia. Em Yucatán, Cortez encontrou Aguilar, que falava maia devido ao seu longo cativeiro. Um pouco mais tarde, em Tabasco, os dignitários locais fizeram presente aos espanhóis de muitas escravas jovens. Uma delas, de origem nobre e dotada de fina inteligência, falava maia e nahuatl. E assim, por intermédio de Aguilar e dessa jovem, Cortez procurou ele próprio conversar com os nativos, principalmente com os que falavam a língua oficial do Império Asteca: foi uma imensa vantagem para o capitão espanhol. Batizada com o nome de Marina e conhecida geralmente como Malintzin (Malinche), a antiga escrava se tornou a mais preciosa e fiel colaboradora do conquistador, Ela foi a mãe de seu filho, Don Martin Cortez, o primeiro mestiço a desempenhar um papel importante na história do México.

Foi então que o conquistador, conversando com os senhores astecas através dos intérpretes Aguilar e Malinche, começou a entrever a imensidão e riqueza do Império, cuja capital se erguia longe da zona tórrida, no planalto cercado de altas montanhas.

Malinche era uma das vinte jovens prisioneiras que foram oferecidas como presente pelos indígenas a Cortéz quando ele chegou a Tabasco, uma das várias províncias do Império Asteca. Ela odiava os astecas, de quem pretendia se vingar. Não se sabe ao certo a qual povo específico Malinche pertencia, mas é provável que fosse de origem nahua, povo que habitava a região central do México.


Malinche, seu nome, continua a ser considerada uma traidora, espécie de Judas de sua nação. Seu envolvimento, afinal, foi com Hernán Cortés, o homem que destruiu o Império Asteca e deu início ao extermínio do povo de sua própria amante.

A religião cristã foi usada como pretexto com o objetivo de conquista mental dos povos Astecas. Segundo suas cartas, Cortez pediu a Montezuma que tirasse dos templos ícones de seus deuses e fossem colocados no seu lugar ícones cristãos (CORTEZ, 2007). 

O costume asteca de realizar sacrifícios humanos revoltou os conquistadores espanhóis. a postura dos conquistadores frente aos costumes dos povos nativos da América foi a destruição de seus ídolos Deuses.

“Fiz com que limpassem aquelas capelas, pois estavam cheias de sangue dos sacrifícios que faziam. Em lugar de ídolos, mandei colocar imagens de Nossa Senhora e outros Santos, apesar da resistência de Montezuma... Eu os fiz entender quão enganados estavam em ter esperança naqueles ídolos, e que deveriam saber que existe um só Deus... e que a este é que deveriam adorar... As estátuas desses ídolos são tão grandes quanto um homem. São feitas de sementes e legumes que comem, moídos e amassados com sangue de coração de corpos humanos, os quais arrancam do peito vivo. Cada coisa tem seu ídolo. Assim, há por exemplo, um ídolo para a guerra, outra para a colheita e assim por diante” (CORTEZ, 1986, p.46).                      

No entanto, vale lembrar, a violência não era exclusiva dos astecas: os espanhóis que se revoltaram com os sacrifícios humanos tinham vindo da Espanha na mesma época em que os tribunais da Inquisição ordenavam torturas e condenaram pessoas à fogueira.

Religião asteca

A religião era muito importante na vida da população asteca. Assim como outros povos indígenas da América, a religião asteca assumia um caráter politeísta, onde animais e elementos da natureza eram predominantes. Muitos dos deuses eram animais que representavam algum elemento da natureza. O Colibri Azul, por exemplo, era um deus que representava o sol do meio-dia.

Além disso, outras divindades tinham vinculação exclusiva com certas atividades profissionais ou cidades astecas. Porém, possuíam uma divindade principal: o deus do Sol, Huitzilopochiti, que também era o deus da guerra. Para agradar a esse deus, os astecas faziam sacrifícios humanos.

Os Astecas eram politeístas, praticando o sacrifício humano e, em algumas áreas, o canibalismo ritual; porém, havia igualmente pontos de semelhança com o cristianismo – seu deus principal nascera de uma virgem, comiam imagens suas de massa duas vezes por ano, tinham formas de batismo e confissão e uma cruz com os pontos cardeais (JOHNSON, 1976, p 489).

Para os astecas, os sacrifícios humanos eram como alimento para os deuses. Os rituais asseguravam a existência da humanidade. 

 


[...] Segundo a crença [asteca], no início do mundo, os deuses tinham dado seu próprio sangue para que o Sol se movesse. Portanto, exigiam sangue humano para manter o mundo em funcionamento. Como o sangue é o princípio da vida, apenas o sangue poderia manter o tempo andando. Sem os sacrifícios, o mundo terminaria. Assim, faziam guerra especialmente para capturar prisioneiros e ofertar seu sangue nos templos {...]

 

[...] Para isso, era preciso garantir ao Sol, à Terra e a todas as divindades a "água preciosa", sem a qual a engrenagem do mundo deixaria de funcionar: o sangue humano. Dessa noção fundamental decorrem as guerras sagradas e a prática de sacrifícios humanos. Ambas, segundo os mitos, iniciaram-se com a criação do mundo. O Sol exigia sangue: os próprios deuses lhes haviam dado o seu; [...]

A guerra, como a entendiam os astecas, tinha sem dúvida finalidades positivas para o seu estado, como a conquista de territórios, a imposição de tributos e o direito de livre-passagem para seus comerciantes. Mas devia também ou, sobretudo —garantir-lhes prisioneiros para os sacrifícios. Inclusive as batalhas eram realizadas menos com afinalidade de ferir os inimigos do que para capturá-los em maior número possível.

Os templos religiosos dos astecas eram bastante complexos e marcava uma determinada contagem do tempo. A construção de suas pirâmides era realizada a partir de um conjunto de blocos de pedra que sofria alterações a cada cinqüenta e dois anos. Cada reforma simbolizava o agradecimento do povo aos deuses que conservaram a existência do mundo.

  

A conquista

A expedição de Cortés tomou o rumo da Península de Iucatã e estabeleceu-se no litoral mexicano onde ficava a cidade totonaca de Cempoala. Assim que se instalou, Cortés recebeu inúmeros emissários do imperador asteca Montezuma. A comunicação entre espanhóis e os emissários astecas era realizada por uma intérprete nativa chamada Malinche, que falava nahuatl (idioma dos astecas) e havia aprendido espanhol.

Os contatos iniciais foram pacíficos e foram feitos por meio da troca de presentes entre espanhóis e astecas. Durante as conversas, Cortés deixou claro as suas intenções de ir visitar a capital asteca, Tenochtitlán. No entanto, o imperador recusou-se a receber os espanhóis em sua cidade.

Marcha de Cortés rumo a Tenochtitlán

 

A intenção de Cortés de seguir para Tenochtitlán começou a ser colocada em prática por meio da diplomacia. Em seguida, Cortés conseguiu fazer uma aliança com o povo totonaque, que estava submetido aos astecas e era obrigado a pagar altíssimos impostos para o imperador Montezuma. Caso isso não acontecesse, os astecas dizimariam as vilas totonacas. Cortés, então, convenceu os totonacas a lutarem contra os astecas para que se livrassem dos impostos cobrados.

Pouco antes de partir rumo à capital asteca, Cortés fundou a cidade de Veracruz nas proximidades de Cempoala e partiu com cerca de 450 espanhóis e milhares de guerreiros totonacas. Durante o trajeto, outro povo local, os tlaxcaltecas, surgiu como obstáculo. Houve uma batalha entre os guerreiros de Cortés e os tlaxcaltecas, que resultou na vitória dos espanhóis. Após a derrota, os tlaxcaltecas foram convencidos a aliar-se aos espanhóis.

A derrota dos tlaxcaltecas foi um baque para Montezuma. Eles eram uma tribo local que não havia sido subjugada pelos astecas, portanto, eram independentes. O imperador asteca tinha esperanças de que os tlaxcaltecas derrotassem os espanhóis. No entanto, isso não aconteceu, e Cortés acabou ganhando um poderoso aliado.

A marcha dos espanhóis seguiu e, em Cholula, houve um grande massacre de astecas. O chamado Massacre de Cholula foi resultado de um suposto desentendimento entre astecas e espanhóis nessa cidade. O resultado disso foi um grande número de astecas mortos pelos espanhóis no templo religioso da cidade.

Após esse evento, Montezuma autorizou a entrada dos espanhóis na cidade de Tenochtitlán, em 3 de novembro de 1519. Os relatos espanhóis retratam o encantamento com a grandiosidade das construções da capital asteca. Acredita-se que a cidade de Tenochtitlán nessa época possuía uma população superior a 200 mil habitantes.


Desentendimentos e guerra contra os astecas

Os contatos iniciais em Tenochtitlán foram pacíficos. No entanto, isso mudou. Cortés precisou retornar a Veracruz, mas, antes, deixou Montezuma como refém na posse de alguns de seus homens que ficaram em Tenochtitlán. Quando voltou à capital asteca, Cortés encontrou a cidade em estado de rebelião após desentendimentos entre os espanhóis que ficaram e os astecas.

A rebelião forçou os espanhóis a fugirem da cidade. A fuga, no entanto, foi desastrosa e metade da força de Cortés foi morta durante essa ação. Esse episódio foi nomeado pelos espanhóis como La Noche Triste (A Noite Triste). A Noite Triste foi uma batalha que ocorreu em 1520 em Tenochtitlán, no México, entre forças astecas e espanholas, dentro do contexto da conquista do México pelos espanhóis.

Durante a confusão de Tenochtitlán, o imperador Montezuma morreu depois de levar uma pedrada no crânio.

Após fugir, Cortés retomou os preparativos para reagrupar as forças para a conquista de Tenochtitlán. O cerco à cidade foi realizado por inúmeros barcos construídos pelos espanhóis, uma vez que ela estava em uma ilha localizada no meio do lago Texcoco.

Após 45 dias de cerco, Cortez chegou a conclusão de que o povo de Tenochtitlan iria lutar até a morte e que a única coisa a ser feita a ser feita era destruir tudo conforme se avançava. O que, segundo ele, lhe causou grande dor pois esta era a cidade mais bela do mundo.

 

 A capital asteca estava enfraquecida por causa de um surto de varíola e foi conquistada após combates violentos.

Com a queda da capital, as outras cidades astecas foram sendo progressivamente dominadas pelos espanhóis. Cortés foi instituído pelo rei espanhol, Carlos V, como vice-rei da Nova Espanha.

Causas da vitória espanhola

Na imagem esta reproduzida a Batalaha de
Michoacán entre os espanhóis e seus aliados contra os astecas que resistiram até a morte.

Os astecas eram uma civilização extremamente avançada e com uma organização social complexa. A vitória dos espanhóis foi vista com surpresa, pois, em termos de número, a força espanhola era muito menor que a asteca. No entanto, os historiadores atribuíram três razões que ajudam a entender como foi construída a vitória dos espanhóis:

·         Superioridade armamentícia: os espanhóis possuíam armamentos muito superiores em comparação aos nativos. O destaque vai para os canhões, as balestras (também conhecidas como besta) e o cavalo (não existiam cavalos na América);

·         Doenças contagiosas: o contato dos nativos com o espanhol trouxe aos nativos uma série de doenças para as quais eles não possuíam anticorpos. A varíola, em especial, foi a mais mortal e dizimou populações indígenas inteiras em várias partes da América;

·         Alianças: a política de Cortés de aliar-se com outros povos indígenas inimigos dos astecas foi muito eficaz, pois fortaleceu suas fileiras de combatentes e permitiu-lhe conhecer o inimigo e a região.

Conquista do Império Inca

O Império Inca foi um grande império que existiu nas regiões correspondentes aos territórios atuais de Equador, parte do Chile e Argentina. Assim como os povos astecas, os incas foram dominados a partir da chegada dos espanhóis. A expedição que levou à conquista dos incas foi organizada por Francisco Pizarro em 1532.

Depois de ouvir histórias sobre o extenso e rico império erguido na América do Sul, planejou conquistar o território inca para a Espanha. Poucas pessoas acreditaram que a empreitada seria bem-sucedida. As primeiras expedições realmente fracassaram, mas Pizarro chegou às terras incas e conquistou o território inca .

Incas

Os incas foram povos indígenas que, como os astecas, eram conquistadores, pois seu grande poder e riqueza apoiavam-se no controle e nos impostos cobrados de diversos outros povos. O império era tão grande que, à época da chegada dos espanhóis, suas posses estendiam-se por mais de quatro mil quilômetros.

A principal cidade inca era Cuzco, onde reinava o imperador inca (chamado de Sapa Inca). As tradições referem-se a Pachacuti como primeiro imperador inca, entronado em 1438. Os incas falavam quéchua (idioma até hoje falado, principalmente, no Peru e na Bolívia) e sobreviviam da agricultura.

A sociedade inca era dividida em três grupos, que se organizavam hierarquicamente formando uma pirâmide: na base ficavam os yanaconas, que eram escravos selecionados para proteger seus senhores; na parte do meio da pirâmide ficavam os nobres que eram membros da família do Inca ou descendentes dos chefes de clãs; e os sacerdotes, denominados de “Grande Inca”, ficavam no topo da pirâmide e realizavam culto ao Sol. Eles eram responsáveis pelos cultos religiosos e pela educação dos jovens.

Quando os espanhóis chegaram ao Império Inca, em 1532, encontraram-no em estado de guerra civil. Isso aconteceu por causa das disputas pela sucessão de poder que foram travadas entre os dois filhos de Huayna Capac: Atahualpa e Huáscar. O antigo imperador, Huayna Capac, havia morrido em decorrência da varíola.

Expedição espanhola

A expedição espanhola que iniciou a conquista dos incas foi organizada pelo espanhol Francisco Pizarro, um plebeu que havia chegado à América com 34 anos (em 1532, ele tinha 56 anos). Pizarro possuía domínios em Castilla del Oro (Panamá) e, a partir de relatos de outros exploradores, interessou-se pela região chamada “Biru”, onde se dizia haver grandes riquezas.

Em 1527, realizou uma expedição para localizar o Império Inca. No entanto, essa expedição fracassou, e Pizarro encontrou apenas povos subjugados pelos incas. Em 1529, Pizarro conseguiu autorização do rei espanhol, Carlos V, para empreender a conquista desse império. Então, ele partiu do Panamá com cerca de 200 homens, 27 cavalos e indígenas, que eram seus intérpretes.

Quando chegou às regiões dominadas pelos incas, Pizarro descobriu que uma guerra civil havia acontecido entre as forças de Atahualpa e Huáscar, resultando na vitória de Atahualpa. 

Os espanhóis foram recepcionados pelo líder inca pacificamente, no entanto, os relatos contam que um desentendimento surgiu e, depois disso, seguiu-se um grande massacre promovido pelos espanhóis. O desentendimento entre os espanhóis e os incas aconteceu após esses indígenas recusarem a conversão ao catolicismo.

Em seguida, Pizarro organizou um encontro com Atahualpa nas montanhas de Cajamarca, no caminho para Cuzco. 

Durante esse encontro, na tarde 16 de novembro de 1532, o imperador inca entrou na praça principal de Cajamarca com um enorme cortejo cerimonial composto por milhares de soldados e acompanhados pelas principais figuras da nobreza. Ignorava que os espanhóis tinham preparado um emboscada e que aguardavam a ordem de ataque, que foi dada após um breve contacto. 

Apanhados completamente desprevenidos e aterrorizados pelo feito das armas de fogo e dos cavalos, os incas foram massacrados, em seguida, seu líder, Atahualpa, foi feito prisioneiro.

Atahualpa ofereceu a Pizarro um quarto cheio de ouro para que fosse libertado. Pizarro aceitou a oferta, porém, não o libertou. Tempos depois, Atahualpa foi enforcado a mando do espanhol. Alguns relatos contam que Pizarro fez isso sob orientação de Diego de Almagro.

A partir da morte de Atahualpa, a guerra civil entre seus defensores e os de Huáscar intensificou-se. Os espanhóis, então, aproveitaram-se disso, o que levou ao enfraquecimento do Império Inca. Assim, os espanhóis conquistaram a capital Cuzco e, em sequência, Quito. 

 Representação do encontro entre o espanhol Pizarro, com a espada em punho, e o imperador inca Atahualpa, no alto da liteira, gravura de Theodor de Bry, séc. XVI.

Pizarro foi um dos conquistadores do Império Inca e responsável pela dizimação de milhões de indígenas que habitavam a região andina da América do Sul. Leia o trecho do artigo a respeito da vida desse conquistar e, em seguida, observe a gravura de Theodor de Bry, do século XVI. Filho de um militar, Pizarro nasceu em Trujillo, na Espanha, por volta de 1475. Quando jovem, explorou a América Central. Depois de ouvir histórias sobre o extenso e rico império erguido na América do Sul, em 1523 planejou conquistar o território inca para a Espanha. Poucas pessoas acreditaram que a empreitada seria bem-sucedida. As primeiras expedições realmente fracassaram, mas em 1531 Pizarro chegou às terras incas, hoje pertencentes ao território peruano. Em 15 de novembro de 1531, Pizarro e seus homens entraram na cidade inca de Cajamarca. Superiores em armas, facilmente derrotaram os incas. Apossaram-se do ouro e da prata e mataram o imperador. Em seguida, para garantir o contato com o Panamá, Pizarro fundou a cidade de Lima na costa peruana, em 1535 e conquistaram todo o território que constitui o atual Peru.

Morte de Francisco Pizarro

A expedição de Pizarro nas terras dos incas encerrou-se em 1541, após seu assassinato. A morte de Pizarro foi um capítulo da disputa entre ele e Diego Almagro pelo controle de Cuzco. Esse episódio resultou de uma retaliação contra Pizarro, pois ele havia mandado matar Almagro em 1538. De qualquer maneira, a essa altura, o Império Inca já havia sido enfraquecido pelos espanhóis, que instalaram as bases para a colonização do Vice-Reino do Peru.


 

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