A escravidão na África e a expansão Marítima
O comércio de escravos existiu na Á frica desde a antiguidade, porém o número de ecravos acentuou-se na Idade Moderna.
A fonte de escravo era a guerra, com os prisioneiros sendo posto a trabalhar ou sendo vendidos pelos vencedores. Outros motivos também levavam a escravidão como a condenação por trangressões e crimes cometidos, ou individados impossibilitados de pagar dividas, ou mesmo por não ter condições de sobreviver independentemente. A escravidão existiu em muitas sociedades africanas bem antes dos europeus começarem a traficar escravos pelo oceano atlântico.
O tráfico transatlâtico de escravos desenvoleveu-se em parte com a participação dos próprios africanos, ou seja, os africanos participaram ativamente dessa atividade.
Poucas foram as iniciativas dos portugueses em colonizar a África, já que saciavam seus interesses mercantis mantendo uma relação amigável com povos do litoral. As regiões das quais a maior quantidade de africanos foi trazida para o Brasil foram Senegâmbia (Guiné), durante o século XVI, Angola e Congo, durante o século XVII, e Costa da Mina e Benin, durante o século XVIII. Durante o século XIX, os ingleses proibiram o Brasil de traficar africanos de locais acima da linha do Equador.
A expação marítima e comercial europeia, a partir do século XV, mudou a história da humanidade ao unir três continentes, a Europa, a àfrica e a América. Depois que alcançaram o litoral atlântico da África, os portugueses conseguiram ter acesso ao comércio de seres humanos que já era práticado pelos africanos.
Poucas foram as
iniciativas dos portugueses em colonizar a África, já que saciavam seus
interesses mercantis mantendo uma relação amigável com povos do litoral.
As regiões que mais forneceram escravos pra o tráfico atlântico foram: o
Cabo da Guiné, chamado pelos portugueses de Costa dos Escravos, e os
Reinos do Congo e de Angola... - Veja mais em
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/trafico-de-escravos-mercadoria-humana-atravessa-o-atlantico.htm?cmpid=copiaecola
Tráfico Negreiro
O tráfico negreiro representa a fase em que os negros africanos foram trazidos para a América.
O
comércio de escravos negros africanos foi uma das principais
atividades comerciais dos países dominantes no período de 1501 a 1867.
Comércio África-América
A prática era gerenciada por seis nações: Inglaterra, Portugal, França, Espanha, Países Baixos e Dinamarca.
A
justificativa comercial para sustentar a exploração de escravos
africanos era que somente com os escravos seria possível manter os
baixos preços de produtos como açúcar, arroz, café, anil, fumo, metais e
pedras preciosas.
Esta prática comercial da escravidão se constituiu no mais importante
objetivo de interação entre europeus e africanos, antes afastados pelo
poderio do mar.
A descoberta do Novo Mundo possibilitou a
ampliação da produção de diversos produtos requisitados pela Europa,
contudo, a mão de obra disponível era insuficiente.
A explicação para o uso da mão de obra africana forçada nas colônias é alvo de diversas correntes de pesquisas históricas.
A escravidão no Novo Mundo e os tipos de comércio a que deu origem surgiram como uma consequência e um componente da “ globalização”, fase da história humana inaugurada pelas explorações marítimas, comerciais e colônias de Portugal e Espanha, no final do século XV e noinício do século XVI.
Ação de institucionalizar a escravidão é devido a expansão de uma economia mercantil global centrada na Europa e em suas
demandas por matérias-primas e produtos tropicais de alto valor.
No início justificava-se que os negros eram inferiores, que haviam perdido uma guerra e assim poderia ser escravizados.
Também
houve a crença que o negro africano foi escravizado porque o índio não
se deixou escravizar ou porque morreu de doenças trazidas pelos
colonizadores.
A escravidão era uma instituição presente nas
sociedades africanas, mas não tinha fins comerciais, e representava
dominação e poder do mais forte sobre o fraco.
Diante dessa nova realidade, os europeus passaram a praticar o
lucrativo tráfico negreiro, que aconteceu durante quatro séculos entre o
continente africano e o continente americano. O tráfico negreiro
ocasionou transformações na sociedade africana, pois o aumento ou a
diminuição da escravidão interna (na África) estava relacionado (a) com a
maior ou a menor demanda externa (para a América). Portanto, quanto
maior a necessidade de escravos na América, maior era o número de
pessoas escravizadas na África. Assim, o tráfico negreiro se tornou um
negócio rentável.
O contingente de africanos que foram trazidos forçadamente para a
América como escravos não é preciso, mas situa-se entre dez e onze
milhões de africanos escravizados, desde o século XV até a abolição do
tráfico negreiro em Cuba, no ano de 1868. No Brasil, o tráfico negreiro
foi proibido com a Lei Eusébio de Queiroz em 1850, mas a escravidão
somente foi abolida no ano de 1888.
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