terça-feira, 11 de junho de 2019

PLANO DE GESTÃO - ELEIÇÃO 2019





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ou no youtubr: https://youtu.be/MyV_W044aqg

Veja o vídeo:
ESCOLA CONSELHEIRO FIDÉLIS ELEIÇÃO 2019

ELEIÇÃO PARA DIRETOR
ESCOLA ESTADUAL CONSELHEIRO FIDÉLIS

VOTE
CHAPA 2



Prof. Ricardo e Prof(a). Kellen

Juntos é possível construir uma escola pública, democrática e de qualidade.
 
Ricardo Henrique Laporta Gonçalves
Pós-graduado em Gestão Escolar, Especialista de Educação (Supervisão, Orientação e Inspeção), Secretário Municipal de Educação (1994/1995), Diretor da Escola Nsa. Sra. do Sagrado Coração (Tamanduá – 2009/2010), e da Escola Conselheiro Fidélis. São 29 anos atuando na área de educação.


 PLANO DE GESTÃO

JUSTIFICATIVA da CANDIDATURA:
Questão Profissional: Acreditamos que devemos permanecer para podermos prosseguir com estratégias para a melhoria da qualidade da educação em nossa unidade escolar, o trabalho não deve ser interrompido, pois ainda encontramos algumas resistências às mudanças e novos paradigmas. A primeira preocupação foi a rede física da escola através da reforma e ampliação do prédio, posteriormente foi a administração dos recursos financeiros, melhorias pedagógicas e alimentar e para a próxima gestão pretendemos melhorar a qualidade educacional, procuraremos diminuir a reprovação e a evasão, proporcionando aos alunos um ambiente inclusivo propicio a aprendizagem.
Uma gestão democrática, decisões coletivas, ações que assegurem a devida utilização do espaço escolar, tornando-o agradável, acolhedor e seguro.
Onde deveremos, através do diálogo, em busca de um acordo, a troca de ideias, encontrar as melhores soluções para o bom andamento das atividades escolares.
O que queremos?
Com o objetivo da formação integral da personalidade humana, preparando o aluno para a vida social, familiar e profissional tendo por finalidade a formação de uma pessoa segura de si mesma, capaz de dialogar com o mundo pluralista, num real processo democrático, conservando seu patrimônio humano e enriquecendo-o em sua evolução pessoal.
PROPOSMOS:

Educar e Cuidar
O ensino será ministrado com base nos princípios éticos, políticos e estéticos, conforme Regimento Escolar, onde as dimensões inseparáveis do educar e do cuidar deverão ser consideradas no desenvolvimento das ações pedagógicas, buscando a formação de qualidade, função social da Educação Básica, a sua centralidade, que é o educando.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver uma gestão que garanta o bom funcionamento da instituição escolar e buscar a excelência no processo de ensino aprendizagem, para tal, necessário se faz trabalhar democraticamente, em todos os aspectos, no pedagógico, administrativo, financeiro e de Gestão de Pessoas.
Objetivos Específicos

Ø  Reconhecer os estudantes como sujeitos da ação educativa, considerando sua identidade e os diferentes ritmos de aprendizagem;
Ø  Propor coletivamente, ações que assegurem a devida utilização do espaço escolar, num ambiente agradável, acolhedor e seguro, propício à aprendizagem;
Ø  Identificar ações que possibilitem melhorias e bom desempenho nas avaliações escolares, sejam elas internas ou externas;
Ø  Garantir a efetiva aplicação da política de inclusão, promovendo a igualdade e a equidade, eliminando todo tipo de preconceitos e suas formas de discriminação;
Ø  Promover a implementação das metas do Plano Nacional e Estadual de Educação
Ø        (PNE e PEE) como também as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica;
Ø  Instituir a educação Integral em conformidade com as diretrizes da S.E.E.;
Ø  Administrar os recursos financeiros em conformidade a sua finalidade e normas vigentes, suprindo a escola com recursos materiais e humanos, com transparência e prestar contas em dia de todos os recursos recebido;
Ø  Fortalecer a gestão democrática, participação efetiva do Colegiado, mediar conflitos e promover boas relações interpessoais;
Ø  Promover a participação das famílias e da comunidade na vida escolar;

Ø  Desenvolver programas, projetos e ações emanadas da S.E.E., em prol da melhoria da qualidade educacional;
 

Ø  Implementar o Regimento Escolar e dar apoio ao envolvimento dos profissionais da educação nas ações e nos objetivos da escola, bem como a inclusão do profissional de educação com deficiência.
DIMINUIR A TAXA DE REPROVAÇÃO E EVASÃO ESCOLAR
Criar mecanismos para o acompanhamento da Educando.
A metodologia utilizada na maioria das escolas é a mesma há séculos e não acompanhou as mudanças de comportamento dos jovens.
É preciso contextualizar a educação e trazer o conteúdo para a realidade. Além disso, é preciso dar voz à eles e proporcionar formas que possam se expressar dentro da própria escola.
Temos como meta mais diversificação metodológica, pedagógica, para que se possa ter maior aproveitamento pelos alunos, agregando mais recursos pedagógicos como meios para diminuir a reprovação e evasão escolar, aula motivadora, estimula a frequência e afirma as habilidades dos alunos.
Ø  Continuar acompanhando a frequência diariamente adotando medidas de orientação aos pais e alunos referentes às faltas e o aproveitamento do aluno.
Ø  Sugestões:
§  Aula mais interessantes e motivadoras.
  • Avaliações diagnósticas periódicas e recuperação;
  • Práticas avaliativas -  Observação e registro do processo de aprendizagem;
  - Trabalhos e provas operatórias (individuais ou em grupo, participação e troca de conhecimentos, estimulo a aprendizagem;
  -  Provas para aferir a aprendizagem do conteúdo trabalhado em sala de aula;
  •  Conselho de Turmas – Auto avaliação e avaliação compartilhada: (Dialogo com os Alunos e o Professor)
Ouvir os alunos sobre as suas dificuldades na aprendizagem, seu desempenho, o desempenho do professor, levando o aluno e o professor a refletirem sobre o processo de ensino na finalidade de construir um processo educacional próximo a realidade e necessidade dos alunos.
Avaliar as causas de distorção de idade/ano/série projetando a sua superação por meio da implantação de programas didático- pedagógico fundamentado por metodologias específicas.
Ø  Sugestões:
Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino fundamental, por meio de programas e adoção de práticas que colaborem para reposicionar estes alunos no ciclo compatível com sua idade.
Trabalhar a parte pedagógica orientando para que os profissionais da educação trabalhem com motivação aos alunos e dinamicidade em suas aulas, por meio de acompanhamento individualizado aos alunos com rendimento defasado e pela adoção de práticas, como reforço, recuperação e progressão parcial, diminuindo a evasão, reprovação e melhorando cada vez mais o ensino e o aprendizado.
GESTÃO PARTICIPATIVA / DEMOCRATICA
Ø  A participação da comunidade escolar é de muita importância para a gestão democrática de forma participativa, responsabilizando a todos, dialogando com os educadores, alunos, pais ou responsáveis. Trabalhando junto com as famílias, trazendo-as a participarem em conjunto com a escola, para melhores resultados, identificando mecanismos pedagógicos, pondo-os em prática, que traga melhores resultados de aproveitamento aos alunos.
Ø  Participação da comunidade escolar com efetividade nas tomadas das decisões, acompanhamento do processo de ensino aprendizagem; expectativas dos pais em relação à escola, dos resultados alcançados pelos alunos, sendo que a escola estará sempre buscando alternativas para superar os desafios e deficiências que ocorrem na prática pedagógica, compromisso e responsabilidade para atender as políticas públicas e dentro das Diretrizes Educacionais.
Ø  Que todos tenham conhecimento das ações, formas de trabalho e da organização estrutural e pedagógica da escola, onde as mudanças serão com expectativas de mais sucesso e aproveitamento do conhecimento para os alunos, sempre procurando alcançar os melhores resultados.
Ø  As atividades pedagógicas terão acompanhamento da equipe pedagógica e da gestão, com orientações contidas no PPP e Regimento Escolar. Caso as formas pedagógicas não alcance bons rendimentos serão retomadas e dialogadas para encontrarmos melhores resultados, sendo que a gestão irá oferecer o máximo possível de estrutura e recursos para que possamos atingir os objetivos dentro das possibilidades.
Ø  Gerir as atividades da unidade escolar com o espirito democrático, dentro das políticas públicas da Secretaria de Estado de Educação, órgão mantenedor das escolas públicas estaduais.
Ø  Não podemos pensar em direito à educação sem pensar nos caminhos para que ele se efetive. Para proporcionar uma educação de qualidade aos nossos estudantes, precisamos que eles estejam na escola, participando ativamente das aulas, garantindo assim não só o seu acesso ao ambiente escolar como também a sua permanência e aprendizagem.
Ø  Uma gestão democrática com participação coletiva nas decisões; compartilhando o poder e as decisões e, para que se efetive, necessita da participação popular nas decisões da escola, por meio do colegiado escolar e grêmios estudantis e demais organizações escolares que possa vir a existir.
GESTÃO DE INCLUSÃO / SÓCIOEDUCAÇÃO
 

Encarar os desafios que são postos e que devem atender a todos, na igualdade de direitos, deveres e oportunidades, independentemente de sua condição social, cultural, econômica, religiosa, física ou sexual, uma concepção de inclusão, revendo nossas posições em consideração ao que é fundamental na prática de ensino e aprendizagem.
Atualmente a escola se depara com desafios para atender a diversidade dos indivíduos que dela participam, respeitando e valorizando as diferenças e oportunizando a todos com equidade de condições. A gestão será de forma participativa e inclusiva, oferecendo igualdade de oportunidades, mas que efetivamente revele uma diversidade no interior de seu projeto socioeducativo e tendo como compreensão que a heterogeneidade é parte integrante da ação educativa e deve se dar oportunidade iguais a todos.
GESTÃO DE PESSOAS
Atendendo ao princípio democrático e participativo que se faz importante e necessário, no sentido de aproveitar o que cada servidor da educação tem de melhor, buscando um maior e melhor rendimento das atividades. A gestão será de forma coletiva, dialogada, participativa e democrática com reuniões para podermos agir, com aproveitamento do perfil e das habilidades de cada um. O atendimento será para todos nas reivindicações dentro das prioridades e possibilidades.
Incentivar a participação nos cursos e forma continuada dos servidores, para que todos enriqueçam seus conhecimentos, práticas e habilidades nas funções que trabalham, com aproveitamento das boas experiências, sempre estruturando todos os setores para viabilizar melhor rendimento, condições de trabalho e qualidade do ensino.
Incentivar a participação dos pais, ouvindo-os e atendendo as suas reivindicações para viabilizar melhor rendimento escolar de seus filhos e a qualidade do ensino.   
GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS
Os serviços públicos já vem sendo alvo de críticas a respeito da qualidade e da insuficiência de servidores para prestação deste, mas em nossa escola, o atendimento ao público será de forma eficiente, eficaz, segura, com o máximo de respeito e prioridade de atenção aos pais ou responsáveis. A manutenção será permanente, preventiva de acordo com as prioridades e possibilidades, sempre priorizando o pedagógico com racionalidade tanto na parte estrutural como nos equipamentos e melhorias no cardápio da merenda.
Aplicação dos recursos será transparente exposta em murais e dialogada com a   comunidade escolar.
AÇÕES NA ESFERA PEDAGÓGICA
ü  Promover o espírito de equipe e união entre professores, alunos e comunidade escolar por meio de Reuniões de Professores, Pais/ Mães ou Responsáveis para debates de procedimentos e projetos a serem adotados objetivando a melhoria dos procedimentos de ensino (Conselho de Classe, reuniões para entrega de boletins, como já acontecem bimestralmente e demais encontros para propostas e análises das ações escolares);
ü  Incentivar a participação dos pais ou responsáveis nas ações da escola e no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre a escola e as famílias;
ü  Incentivar a formação continuada para os Educadores;
ü  Incentivar a participação dos alunos e professores em projetos voltados para o resgate e aplicação de valores dentro e fora da escola em parceria com entidades afins;
ü  Buscar alternativas de ensino e avaliação através de reuniões pedagógicas e a participação da Comunidade Escolar de forma consciente e crítica, como parceiros na busca por uma escola mais humana e eficiente;
ü  Incentivar o espírito crítico e a participação dos alunos através do Grêmio Estudantil;
ü  Incentivar o Grêmio Estudantil a realizar bimestralmente Concursos Culturais; participação com sugestões e propostas para melhoria das atividades escolares;
ü  Utilizar meios democráticos (consulta ao corpo docente e discente) para elaboração de um projeto anual de atividades a partir da formação de um Grupo de Apoio composto por professores, funcionários, alunos e pais;
ü  Buscar os meios necessários, (processo de consulta a comunidade sobre o tipo de curso e processo de solicitação à SEE), para a implantação de Cursos Técnicos (nível médio e/ ou pós médio);
ü  Procurar melhor adequação à Biblioteca Escolar para torná-la um espaço atraente aos alunos, transformando-a em mais um recurso de aprendizagem à disposição dos alunos, professores e demais educadores;
ü  Estreitar cada vez mais as relações entre o Colegiado, Grêmio Estudantil e Direção Escolar, para implementar novas ações que venham a contribuir para o processo de ensino e de aprendizagem, bem como da gerencia dos bens e recursos públicos;
ü  Desenvolver atividades que priorizem a Gestão Participativa de todos os segmentos escolares nas ações a serem desenvolvidas.
ü  Trabalhar em conjunto no sentido de combater todas as formas de preconceitos e comportamentos inadequados que possam atrapalhar e/ou prejudicar o aprendizado e a formação humana;
ü  Firmar parcerias no sentido de proporcionar aos nossos alunos, atividades que contribuam para a melhoria na aprendizagem e por consequência traga a eles mais oportunidades;
ü  Organizar passeios e visitas (excursões): ecológicos, culturais, no sentido de por em prática o aprendizado de sala de aula;
ü  Promover debate s e discussão com toda a comunidade escolar sobre os indicadores de rendimentos, avaliações internas e externas, e como tais indicadores ajudam ou atrapalham no processo de aprendizagem;
ü  Discutir com todos os membros integrantes a respeito da evasão, repetência e de novas políticas para o sucesso e a permanência dos alunos na escola, bem como proporcionar aos professores uma satisfação profissional no exercício de suas atividades;
ü  Buscar junto a SEE e MEC informações sobre atividades extras curriculares e programas que possam ser desenvolvidos na nossa escola, assim como procurar manter um padrão de atendimento e satisfação dos programas já existentes, como o Projeto Tempo Integral, Atleta na Escola e outros.
ü  Tornar o Conselho de Classe um espaço de reflexão pedagógica em que os pais, alunos e educadores, situam-se conscientemente no processo, servindo para reorientar a ação pedagógica a partir de fatos apresentados e metas traçadas no PPP.
AÇÕES NA ESFERA FINANCEIRA
ü  Gerir os recursos financeiros priorizando o pedagógico com racionalidade tanto a parte estrutural como nos equipamentos e melhorias no cardápio da merenda;
ü  Tornar ainda mais participativa e visível os Planos de Aplicação dos recursos, sejam eles: estaduais ou federais.
AÇÕES NA ESFERA FÍSICA E PATRIMONIAL
ü  Protocolar junto a SRE/SEE, através do Plano de Atendimento Escolar, solicitação de melhorias na rede física.
ü  Protocolar junto a SRE/SEE, através do Plano de Atendimento Escolar, solicitação de mobiliários que se fazem necessários.
CONTO COM O APOIO E A SOLIDARIEDADE DE TODA COMUNIDADE ESCOLAR, ALUNO, PAIS DE ALUNOS E DOS COLEGAS DE TRABALHO.
A TODOS MEUS AGRADECIMENTOS PELO VOTO DE CONFIANÇA.

terça-feira, 5 de abril de 2016

O QUE ESTAMOS FAZENDO AQUI?



 VIVER O BEM, O BOM E O BELO PARA SER FELIZ!

 Por que razão estamos aqui?
 
QUEM SOMOS, DE ONDE VIEMOS E PARA ONDE VAMOS?
Não se sabe ao certo o autor desta frase, são as mesmas questões colocadas por diferentes tempos e povos durante milênios.
“A origem do Ser Humano é seu Espírito eterno; daí, sua máxima de que "estamos corpo, mas somos Espírito."
 
A origem do ser humano e baseada pela teoria Criacionista e se levarmos em conta que mesmo sendo a evolução do macaco, teoria Evolucionista, não podemos esquecer que quem criou o macaco foi  DEUS Criador.
 
Dia 6 da Criação (Gênesis 1:24-31)
Deus cria todas as criaturas que vivem em terra firme. Isto inclui o homem e todo tipo de criatura não formada nos dias anteriores. Deus declara este trabalho bom.
 
A  REPRODUÇÃO HUMANA

Óvulo humano tem aproximadamente 0,2 milímetros de diâmetro  e  o espermatozoide humano tem 0,003 milímetros de comprimento e 0,002

milímetros de diâmetro (cabeça)






Centelha-Divina, a Mônada.

Átomo inextenso com atividade espiritual, componente básico de toda e qualquer realidade física ou anímica, e que apresenta as características de imaterialidade, indivisibilidade e eternidade.

O que temos de permanente é nossa essência, a essência divina, o espirito, e que  é o maior propósitos da vida. 


Com efeito, Deus criador, criou o homem.

Ele nos criou como uma semente embrionária, cheia de potencialidades, que devemos desenvolver por nossa conta, a fim de nos adequarmos ao protótipo (modelo) que o Pai espera de cada um de nós. 



 
Qual é o sentido desta vida?
Qual será o meu futuro?
O futuro depende de quem?

 
As velhas concepções estão sendo postas em xeque e novas maneiras de nos relacionarmos com o mundo estão sendo construídas para preencher o lugar das velhas opiniões, dos valores e comportamentos.


Liberdade e Ética

De acordo com a ética, a liberdade está relacionada com responsabilidade, uma vez que um indivíduo tem todo o direito de ter liberdade, desde que essa atitude não desrespeite ninguém, não passe por cima de princípios éticos e legais.


“O futuro passa a ser almejado e buscado através das ações realizadas no presente, sendo configurado através das ações humanas.”


Desta forma somos responsáveis pelo o futuro que almejamos.

É com o passar do tempo que podemos cada vez mais nos aprimorar (ato ou desenvolvimento que consiste em tornar-se melhor), crescendo física e intelectualmente. Para que se possamos alcançar todas as virtudes (atributo do que se encontra em conformidade com aquilo que se considera correto ou esperado; o que está de acordo com a religião, a moral, a ética etc.)

 
Mas o que é tempo?


Frago “afirma que tempo é o ponto de vista individual, plural e diverso, percebido e vivido distintamente por cada um.”


 
Albert Einstein – Lei da Relatividade – afirmou que tempo e espaço são relativos e estão profundamente entrelaçados.


Quando você esta fazendo algo, dependendo do que esta fazendo, em que momento o faz e em que circunstâncias o fazem, poderá passar rápido ou ser demorado. Tudo depende das circunstâncias, principalmente circunstâncias emocionais. Uma hora pode parecer minutos ou alguns minutos podem parecer horas.


Geralmente, ao fazer aquilo que nos dá prazer faz com que o tempo passe mais depressa. É natural aos seres humanos procurarem pelo prazer.

Ao termos a consciência disto poderemos amenizar nossos sofrimentos, procurando fazer tudo que precisamos fazer com mais alegria e descontração, sem perder o foco, sem perder a concentração do queremos para nosso futuro.

 
Para esse processo que podemos chamar de evolução, é preciso persistência, dedicação e esforço.

 
Dessa forma, o tempo deixa de ser um valor universal e passa a ser relativo ao ponto de vista de cada um - daí vem o nome "Relatividade".


Einstein, diz que o espaço e o tempo não eram fixos e imutáveis. Na verdade, eles eram flexíveis e manipuláveis, de modo que era possível, sob certas condições, encolher o tamanho de um centímetro ou esticar a duração de um segundo. E o pior: a modificação sobre um estava atrelada à transformação do outro. Ou seja: o tempo era, do ponto de vista físico, indistinguível do espaço.

 
No universo tudo é energia.


É o caso das forças, como o eletromagnetismo, são feitas de partículas, que funcionam como "átomos" de energia. As da nuclear forte, por exemplo, receberam o nome de glúons. As do eletromagnetismo, fótons.

São os fótons responsáveis para nos comunicar pelos telefones móveis (celular), sem fio,  se comunicam trocando fótons.

Ou seja, se a Teoria das Supercordas estiver certa, o Universo deve estar cheio de dimensões enroladas e, portanto, invisíveis.




O Atomismo Grego

Demócrito afirma na sua teoria Atomística que o universo tem uma constituição elementar única que é o átomo, partícula invisível, indivisível, impenetrável e animada de movimento próprio. As vibrações dos átomos provocam todas as nossas sensações.



Teoria da Relatividade. Nesta teoria, matéria e energia passam a ser relacionadas de modo mais estreito, podendo energia se transformar em matéria e matéria se transformar em energia. Einstein assim apresenta sua ideia:


" Seguiu-se a partir da teoria da relatividade especial que massa e energia são dois, mas diferentes manifestações da mesma coisa - . Uma concepção um tanto desconhecido para o homem médio Além disso , a equação E é igual a MC² em que a energia é apenas igual à massa multiplicado com o quadrado da velocidade da luz , mostrou que a quantidade muito pequena de massa pode ser convertida em uma muito grande quantidade de energia e vice-versa - que a massa é energia , foram , de facto, equivalente , de acordo com a fórmula referida antes " .


 
Todas as coisas existentes na natureza são constituídas de átomos (unidade básica de formação das moléculas), a menor estrutura que representa as propriedades físicas e químicas dos elementos ou suas combinações. A estrutura de um átomo e o Sistema Solar é semelhante, pois consideramos que o núcleo do átomo fica concentrado na massa, assim como o Sol; e as partículas girando ao seu redor, denominadas elétrons, são equivalentes aos planetas. Como o Sistema Solar, o átomo possui grandes espaços vazios, que podem ser atravessados por partículas menores do que ele.


 O Macrocosmo e o microcosmo





No estudo da Ciência, a composição do Universo é dividida em duas entidades – matéria e energia.

A matéria inclui os materiais que formam o Universo: as rochas, a água, o ar e a multiplicidade de coisas vivas. Tudo que é sólido, liquido ou gasoso é uma forma de matéria.

Energia se transforma em matéria e matéria se transforma em energia, como o hidrogênio e o oxigênio, são matérias invisíveis e que unidos passam a serem matéria concreta; H²O = Água.


Espirito e Alma = Corpo


Então podemos concluir que somos átomos e em vibração.

Essa vibração da energia produzida pelas nossas emoções vai interferir no nosso tempo.


Você pode mudar qualquer pensamento, emoção sentimento ou comportamento  que você identifique como prejudicial a você!   Se considerarmos que tudo é energia.

Na Natureza nada se perde. Tudo se cria e tudo se transforma.

Importante então é saber viver, viver o tempo com felicidade.


“A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive” (Mahatma Gandhi).


Assim o futuro é visto como possível de se controlar, sendo esse controle dependente da crença na razão e objetivo de alcança-lo.


 
Que futuro, quero para mim?

A visualização do futuro no presente passa a orientar a própria conduta humana.


Paulo Freire

“O tempo que levaria dizendo que para haver alegria (...) é preciso primeiro mudar radicalmente o mundo é o tempo que perdemos para começar a inventar e a viver a alegria.”

                                                       (Do filme: Poder além da vida.)

“O presente identifica o momento no qual, amparada pela experiência do passado e lançando mão da razão, a humanidade projetaria seu futuro.” (Oliva-Augusto)


Pedra Bruta – o Homem sem consciência.






 

Pedra Lapidada -  O homem com consciência de si mesmo.

 
Somos assim. A Pedra mais preciosa que esconde atrás da grosseira aparência um brilho peculiar disfarçado. Pedra que precisa ser minuciosamente trabalhada para mostrar os mais belos atributos encobertos no âmago, sob ásperas camadas adquiridas na vida.
No homem, este brilho almejado é o que se converte naturalmente em virtudes, de bom caráter e gestos de amor.  É o brilho de intensa e irradiante luz capaz de iluminar a todos. Brilho da verdadeira e mais rara joia.







 
“Então desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto ao rumo da felicidade”
Carlos Drumont de Andrade






quarta-feira, 9 de setembro de 2015

História 2º Ano - Nacionalismo - Estado Moderno e Multiculturalismo

Vive-se atualmente o contexto do mundo globalizado, a era da informação. Dentro desta realidade tem-se que o mundo é multicultural. O que, afinal, vem a ser multiculturalismo?




O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um. Daí então surge a confusão: se o discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma contradição. Mas não é bem assim. A igualdade de que se fala é igualdade perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres. As diferenças às quais o multiculturalismo se refere são diferenças de valores, de costumes etc, posto que se trata de indivíduos de raças diferentes entre si.



No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, a sociedade brasileira resulta da mistura de raças – negra, branca, índia – cada uma com seus costumes, seus valores, seu modo de vida, e da adaptação dessas culturas umas às outras, numa “quase reciprocidade cultural”. Dessa mistura é que surge um indivíduo que não é branco nem índio, que tampouco é negro, mas que é simplesmente brasileiro. Filhos desse hibridismo e tendo como característica marcante o fato de abrigar diversas culturas, nós, brasileiros, deveríamos lidar facilmente com as diferenças. Mas não é exatamente isso o que ocorre.



Sendo as culturas produto de determinados contextos sociais, se determinada cultura é posta em contato com outra, necessariamente, sob pena de ser sufocada, uma delas se adaptará à outra. Tal exigência de adaptação às necessidades sociais não é especificidade do mundo globalizado. Historicamente tem se dado este confronto necessário entre culturas diferentes. Adaptar-se é, enfim, sobreviver. A adaptação das culturas é algo próprio de cada momento, uma vez que a sociedade se transforma conforme se constrói a História. Cada sociedade busca para si aquilo de que necessita em dado momento. Assim, se determinada cultura não lhe serve, então, deverá adaptar-se ou desaparecerá.



As sociedades contemporâneas, nas quais é preciso diferenciação dos indivíduos para que se identifiquem enquanto seres humanos e enquanto membros de determinado contexto social, e, sobretudo, diante das possibilidades postas pela globalização, o conflito de culturas é inevitável e necessário. A globalização cada vez mais aproxima grupos de culturas diferentes. Assim, a diversidade cultural passa a ser alvo de intensos debates. Um grande desafio frente colocado por essa realidade é que se pretende o igual, mas ao mesmo tempo, exige-se o diferente.



Sejam quais forem as exigências do mundo globalizado, atualmente se afirma a certeza do necessário convívio em uma sociedade cuja realidade é multicultural. Para tanto, é preciso que se reconheça e se respeite as diferenças próprias de cada indivíduo. O reconhecimento da diferença é ponto de partida para que se possa conviver em harmonia, não com os iguais, já que igualdade só deve existir do ponto de vista legal, mas do ponto de vista humano, social, o que nos interessa é realmente ser diferentes.



Atualmente a escola, por se configurar como espaço legítimo onde se dá o processo de socialização, é o ambiente no qual mais se discute a questão da diversidade – cultural, racial, social. No momento atual, para que este processo aconteça é necessário o convívio multicultural que implica respeito ao outro, diálogo com os valores do outro.

terça-feira, 6 de agosto de 2013


 Que quê isso??? Absurdo!!!!



Isto está acontecendo em Cabo Frio RJ - a Prefeitura está pegando cachorros e colocando em jaulas pequeníssimas, os bichinhos estão amontoados, sem comida, sem água. Por favor, vamos fazer um grande barulho na mídia e nas redes sociais.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Crise da Republica Oligárquica - Conflitos Rurais e Urbanos - Canudos e Contestado - Revolta da Chibata, da Vacina e Tenentimo.

Eixo Temático: Cultura e Política na Construção do Estado Nacional Brasileiro (1822-1930)

História do Brasil República


República Velha, República da Espada, presidência civil, Política dos governadores, café-com-leite, divisões, Aliança Liberal, coronelismo.

Marechal Deodoro da Fonseca: primeiro presidente do Brasil

Introdução

O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.

A República da Espada (1889 a 1894)

Proclamação da República (Praça da Aclimação, atual Praça da República, Rio de Janeiro, 15/11/1889)

Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca, tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente Floriano Peixoto.

O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.

A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana)

Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891, garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.

República das Oligarquias

O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.

Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.

Surgiu neste período o tenentismo, que foi um movimento de caráter político-militar, liderado por tenentes, que faziam oposição ao governo oligárquico. Defendiam a moralidade política e mudanças no sistema eleitoral (implantação do voto secreto) e transformações no ensino público do país. A Coluna Prestes e a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foram dois exemplos do movimento tenentista.

Política do Café-com-Leite

A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.

Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.

Política dos Governadores

Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo.

O coronelismo

A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.

A Guerra de Canudos

Causas da guerra, situação do Nordeste na época, os conflitos, significado

O Arraial de Canudos antes da guerra

Situação do Nordeste no final do século XIX (contexto histórico)

- Fome – desemprego e baixíssimo rendimento das famílias deixavam muitos sem ter o que comer;

- Seca – a região do agreste ficava muitos meses e até anos sem receber chuvas. Este fator dificultava a agricultura e matava o gado.

- Falta de apoio político – os governantes e políticos da região não davam a mínima atenção para as populações carentes;

- Violência – era comum a existência de grupos armados que trabalhavam para latifundiários. Estes espalhavam a violência pela região.

- Desemprego – grande parte da população pobre estava sem emprego em função da seca e da falta de oportunidades em outras áreas da economia.

- Fanatismo religioso: era comum a existência de beatos que arrebanhavam seguidores prometendo uma vida melhor.

Dados da Guerra de Canudos:

- Período: de novembro de 1896 a outubro de 1897.

- Local: interior do sertão da Bahia

- Envolvidos: de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal.

Causas da Guerra:

O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.

Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.

Os conflitos militares

Nas três primeiras tentativas das tropas governistas em combater o arraial de Canudos nenhuma foi bem sucedida. Os sertanejos e jagunços se armaram e resistiram com força contra os militares. Na quarta tentativa, o governo da Bahia solicitou apoio das tropas federais. Militares de várias regiões do Brasil, usando armas pesadas, foram enviados para o sertão baiano. Massacraram os habitantes do arraial de Canudos de forma brutal e até injusta. Crianças, mulheres e idosos foram mortos sem piedade. Antônio Conselheiro foi assassinado em 22 de setembro de 1897.

Significado do conflito

A Guerra de canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.

Guerra do Contestado

A História da Guerra do Contestado, causas da revolta, monge José Maria, início dos conflitos e o fim da Guerra

Rebeldes armados que participaram da Guerra do Contestado (fonte: Museu Paranaense)

Introdução

A Guerra do Contestado foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil, entre outubro de 1912 e agosto de 1916. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Parará e Santa Catarina.

Causas da Guerra

A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.

Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.

O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.

Participação do monge José Maria

Nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente de camponeses sem terras.

Os conflitos

Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento.

Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores. Armados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e enfrentaram as forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram. As baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.

O fim da Guerra

A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.

Conclusão

A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Não havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar.

Revolta da Vacina

A História da Revolta da Vacina, conflitos populares no início da República, Oswaldo Cruz, reurbanização do Rio de Janeiro, condições sanitárias do Rio de Janeiro no início ddo século XX Oswaldo Cruz: vacinação obrigatória para combater a varíola

Introdução

O início do período republicado da História do Brasil foi marcado por vários conflitos e revoltas populares. O Rio de Janeiro não escapou desta situação. No ano de 1904, estourou um movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.

Situação do Rio de Janeiro no início do século XX

A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto.

Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.

Campanha de Vacinação Obrigatória

A campanha de vacinação obrigatória é colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo, ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.

Revolta popular

A revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma urbana que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários cortiços e outros tipos de habitações mais simples.

As manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira. Populares destroem bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem.

Revolta da Chibata

A História da Revolta da Chibata, causas, reivindicações dos marinheiros, acontecimentos, líder João Cândido (Almirante Negro), punição para os revoltosos João Cândido (Almirante Negro): líder da revolta

Introdução

A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910.

Neste período, os marinheiros brasileiros eram punidos com castigos físicos. As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros.

Causas da revolta

O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.

O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais. Já na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo. O clima ficou tenso e perigoso.

Reivindicações

O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta. Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil).

Segunda revolta

Diante da grave situação, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos. Porém, após os marinheiros terem entregues as armas e embarcações, o presidente solicitou a expulsão de alguns revoltosos. A insatisfação retornou e, no começo de dezembro, os marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras. Esta segunda revolta foi fortemente reprimida pelo governo, sendo que vários marinheiros foram presos em celas subterrâneas da Fortaleza da Ilha das Cobras. Neste local, onde as condições de vida eram desumanas, alguns prisioneiros faleceram. Outros revoltosos presos foram enviados para a Amazônia, onde deveriam prestar trabalhos forçados na produção de borracha.

O líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e internado como louco no Hospital de Alienados. No ano de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros marinheiros que participaram da revolta.

Conclusão: podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma manifestação de insatisfação ocorrida no início da República. Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções com entendimento. O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim às revoltas, greves e outras manifestações populares.

Tenentismo

A História do Tenentismo, o que defendiam, tenentes, revoltas, Coluna Prestes, 18 do Forte de Copacabana

Revolta dos 18 do Forte de Copacabana: exemplo de movimento tenentista

Introdução

O tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, período conhecido como República das Oligarquias. Contou, principalmente, com a participação de jovens tenentes do exército.

O que defendiam

Este movimento contestava a ação política e social dos governos representantes das oligarquias cafeeiras (coronelismo). Embora tivessem uma posição conservadora e autoritária, os tenentes defendiam reformas políticas e sociais. Queriam a moralidade política no país e combatiam a corrupção.

O movimento tenentista defendia as seguintes mudanças:

- Fim do voto de cabresto (sistema de votação baseado em violência e fraudes que só beneficiava os coronéis);

- Reforma no sistema educacional público do país;

- Mudança no sistema de voto aberto para secreto;

Revoltas

Os tenentistas chegaram a promover revoltas como, por exemplo, a revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Nesta revolta, ocorrida em 5 de julho de 1922, foi durante combatido pelas forças oficiais. Outros exemplos de revoltas tenentistas foram a Revolta Paulista (1924) e a Comuna de Manaus (1924). A Coluna Prestes, liderada por Luis Carlos Prestes, enfrentou poucas vezes as forças oficiais. Os participantes da coluna percorreram milhares de quilômetros pelo interior do Brasil, objetivando conscientizar a população contra as injustiças sociais promovidas pelo governo republicano.

Enfraquecimento do tenentismo

O movimento tenentista perdeu força após a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Vargas conseguiu produzir uma divisão no movimento, sendo que importantes nomes do tenentismo passaram a atuar como interventores federais. Outros continuaram no movimento, fazendo parte, principalmente, da Coluna Prestes.