terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sociologia - 2º ANo - Estratificação Social e Mobilidade Social

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL


TEXTO APLICADO AO 2º ANO



ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL - TEXTO 02



A estratificação social indica a existência de diferenças, de desigualdades entre pessoas de uma determinada sociedade. Ela indica a existência de grupos de pessoas que ocupam posições diferentes.

São três os principais tipos de estratificação social:



Estratificação econômica: baseada na posse de bens materiais, fazendo com que haja pessoas ricas, pobres e em situação intermediária;

Estratificação política: baseada na situação de mando na sociedade (grupos que têm e grupos que não têm poder);

Estratificação profissional: baseada nos diferentes graus de importância atribuídos a cada profissional pela sociedade. Por exemplo, em nossa sociedade valorizamos muito mais a profissão de advogado do que a profissão de pedreiro.

A estratificação social é a separação da sociedade em grupos de indivíduos que apresentam características parecidas, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc.

A estratificação é fruto das desigualdades sociais, ou seja, existe estratificação porque existem desigualdades.



Podemos perceber a desigualdade em diversas áreas:

Oportunidade de trabalho

Cultura / lazer

Acesso aos meios de informação

Acesso à educação

Gênero (homem/mulher)

Raça

Religião

Economia (rico/pobre)

A estratificação social esteve presente em todas as épocas: desde os primeiros grupos de indivíduos (homens das cavernas) até nossos tempos. Ela apenas mudou de forma, de intensidade, de causas. A Revolução Industrial e a transformação dos sistemas econômicos contribuíram para que as questões sobre a desigualdade social fossem melhor visualizadas, discutidas e percebidas, principalmente depois do advento do capitalismo, tornando-as mais evidentes. Umas das características fundamentais que distingue nossa sociedade das antigas é a possibilidade de mobilidade social. Diferentemente da sociedade medieval na qual quem nascesse servo, morreria servo, e na qual não era possível lutar por direitos e por uma oportunidade de mudar de classe. Na sociedade ocidental contemporânea, por exemplo, isto já é possível, e a mobilidade social se dá especialmente como consequência dos investimentos em educação, dos investimentos de formação e capacitação para o trabalho, que podem vir tanto do Estado quanto da própria iniciativa social. Em muitas ocasiões, a mobilidade social pode ser reivindicada por meio de movimentos sociais que, em sua maioria, reivindicam legitimidade diante da posição marginal de poder em que se encontram na sociedade.





ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL, MOBILIDADE SOCIAL E DESIGUALDADE SOCIAL



As desigualdades sociais são nitidamente perceptíveis no

nosso cotidiano. Basta sairmos às ruas para notar, de um lado, uma

grande massa de pessoas que, embora diferentes entre si, revelam

certa semelhança e, de outro, uma minoria que se destaca claramente

da grande massa. Essas diferenças aparecem, num primeiro plano,

vinculadas às coisas materiais, ou seja, à roupa que se usa, ao modo de

se locomover a pé ou de carro-, etc. Mas existem outras desigualdades

que não se expressam tão claramente: as que estão relacionadas com a

religião, com os conhecimentos, profissões, com o sexo ou a raça.



ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL



l. As castas

O sistema de castas é uma das formas específicas de

organização social em muitos lugares e tempos. No mundo antigo,

temos uma série de exemplos da organização em castas (Grécia, China,

etc.). Mas é na índia que, temos a expressão mais acabada desse

sistema. Desde há muito, a Índia se organizou em um sistema de

castas, em que a hierarquização se dá com base na hereditariedade e

nas profissões. Esse sistema é muito rígido e fechado

Pode-se esquematizar a estratificação social indiana pela

seguinte pirâmide social de casta:

• brâmanes, sacerdotes e mestres da erudição sacra. A eles compete

preservar a ordem social sob a orientação divina.

• xátrias, guerreiros que formam a aristocracia militar; entre eles estão

governantes de origem principesca, que têm a função de proteger a

ordem social e o sagrado saber.

• váixás, a terceira grande casta, são os comerciantes, os artesãos, os

camponeses.

• sudras executam os trabalhos manuais e as ocupações servis de toda

espécie e constituem a casta mais baixa; é seu dever servir

pacificamente às três castas superiores.

• parías (abaixo da pirâmide social), grupo de miseráveis, sem direito a

quaisquer privilégios, sem profissão definida e que só inspiram asco e

repugnância às demais castas; vivem da piedade alheia; por serem

considerados impuros, não podem banhar-se no rio Ganges (o que é

permitido às outras castas), nem ler os Vedas, que são os livros Sagrados

dos hindus. Os párias aceitam o seu lugar na sociedade e se conformam

com a imutabilidade de sua situação (por mais desprezível e inferior que

seja) por acreditar na transmigração da alma, isto é, acreditam numa outra

vida, em que poderão ocupar uma posição social melhor.

O sistema de castas caracteriza-se por relações muito estanques, e

a posição dos indivíduos é definida pela herança, isto é, quem nasce numa

casta não tem como sair dela e passar para outra. Não há mobilidade nesse

sistema. Assim, a hereditariedade (transmissão da situação), a endogamia

(casamentos só no interior da casta), além da questão da alimentação (as

pessoas só podem se alimentar junto com os membros da sua própria casta e

com alimentos recomendados e preparados por ela mesma) e do fato de não

poder haver contato físico entre membros das castas inferiores e superiores,

são os elementos mais visíveis dessa relação.

Entretanto, há uma mudança. E isso acontece também no

sistema de castas. Alguns costumes, os ritos e as crenças dos

brâmanes, por exemplo, são adotados pelas castas inferiores.

Com a urbanização e a industrialização crescentes, e com a

introdução de padrões comportamentais ocidentalizados, tem levado

elementos oriundos de castas diferentes, os xátrias, os vaixás, a saírem da

índia para negociar, assim eles não são vistos como pertencente a uma

casta determinada, mas, com um indivíduo em negócio ou um diplomata.

O sistema de castas indiano sofreu algumas mudanças, e

atualmente, em que a questão da riqueza não tem uma relação direta

com a casta na qual se está inserido. Assim, um indivíduo de uma

casta inferior pode ter muitas posses, mas esses bens não o

introduzem numa casta superior nem lhe dão maior autoridade

dentro do sistema de castas, embora confira poder econômico,

trazendo-lhe outra forma de distinção(fora).

No final do século XX, os grandes centros, principalmente

Nova Délhi e Calcutá, a abolição desse sistema vem sendo processada

gradativamente. Entretanto, ele ainda é rígido nas aldeias. Por influência

da religião, o sistema de castas está arraigado no íntimo de cada hindu,

sendo difícil desmontá-lo.

Em teoria, o sistema de castas foi abolido oficialmente no país

em 1947. Basta, porém, andar pela Índia para constatar que o decreto

de 1947 nada significa socialmente. A lei das castas sociais persiste. Os

indianos das castas superiores não aceitam perder o privilégio,

submetendo os parias aos empregos mais subalternos, como

limpadores de fossas e lavadores de cadáveres.



2. OS ESTAMENTOS OU ESTADOS

Estamentos ou estado é uma camada social semelhante à casta,

porém mais aberta. Na sociedade estamental a mobilidade social vertical

ascendente é difícil, mas não impossível como na sociedade de castas.

Na sociedade feudal os indivíduos só muito raramente

conseguiam ascender socialmente. Essa ascensão era possível em alguns

casos: quando a Igreja recrutava, em certas ocasiões, seus membros

entre os mais pobres; quando os servos eram emancipados por seus

senhores; caso o rei conferisse um título de nobreza a um homem do

povo; ou, ainda, se a filha de um rico comerciante se casasse com um

nobre, tornando-se, assim, também membro da aristocracia. Eram

situações difíceis de acontecer; normalmente as pessoas permaneciam no

estamento em que haviam nascido.

A pirâmide social do estamento durante o feudalismo

apresentava-se da seguinte maneira: (l. nobreza a alto clero, 2.

comerciantes, adesões e baixo clero, 3. servos)

A possibilidade de mobilidade de um estamento para

outro existia, mas era muito controlada, ainda que factível - alguns

chegaram a conseguir títulos de nobreza, o que, no entanto, não

significava obter o bem maior, que era a terra. Ela era à base de toda

riqueza e poder na sociedade feudal, tornando os indivíduos livres e

poderosos. A propriedade da terra definia o prestígio e poder dos

indivíduos. Os que não a possuíam eram dependentes, econômica e

politicamente, além de socialmente inferiores.

O que explica, entretanto, a relação entre os estamentos é

sempre uma relação de reciprocidade. No caso da sociedade feudal,

existia sempre uma série de obrigações dos servos para com os

senhores (trabalho) edestes para com os servos (proteção), ainda que

camponeses e servos estivessem sempre em situação de inferioridade.

Sem nenhuma dúvida, a organização social baseada em

estamentos também produz, como na sociedade de castas, uma

situação de privilégio para alguns indivíduos. No caso da sociedade

estamental, os privilégios estavam diretamente ligados à honra e a terra.

Aqueles que dominavam (a nobreza e o clero) eram os que se situavam

melhor no código de honrarias que vigorava naquela sociedade.



3. AS CLASSES SOCIAIS

As classes sociais expressam, no sentido mais preciso, a forma

como as desigualdades se estruturam nas sociedades capitalistas.

KarI Marx foi quem procurou colocar no centro de sua análise a

questão das classes. Para ele, dependendo de cada situação histórica, pode-se

encontrar muitas classes no interior dessas sociedades. Entretanto, pelo

fato de serem capitalistas, isto é, de serem regidas por relações em que o

capital e o trabalho assalariado são dominantes, em que a propriedade privada

é o fundamento e o bem maior a ser preservado, pode-se afirmar que existem

duas classes fundamentais a burguesia (que personifica o capital) e o

proletariado (que personifica o trabalho assalariado).

Essa desigualdade se explica porque são diferentes as relações

que as pessoas mantêm com os elementos de produção (trabalho e meios

de produção). O prestígio social está associado às relações entre as

pessoas e os elementos da produção: os proprietários dos meios de

produção sempre gozam de maior prestígio social do que os trabalhadores.



MOBILIDADE SOCIAL



Mobilidade social é a mudança de posição social de uma

pessoa num determinado sistema de estratificação social.



Em maio de 1953, Lourenço Carvalho de Oliveira, nascido na

pequena aldeia de Vigia, no norte de Portugal, desembarcou no porto de

Santos, depois de onze dias de viagem na terceira classe do Vera Cruz. Em

sua terra deixara a mulher e três filhos pequenos, vivendo graças à

solidariedade de parentes e vizinhos. Foi morar de favor na casa de um

primo e arrumou emprego como ajudante num bar. Economizou muito,

mandou buscar a família e conseguiu, depois de anos de trabalho e

privações, abriu uma pequena venda em sociedade com um amigo. O

negócio foi crescendo: primeiro uma mercearia, depois um mercado, a

seguir outro e mais outro. Agora, 35 anos depois de chegar ao Brasil, o sr.

Lourenço é dono de uma grande rede de supermercados, tendo se tomado

um dos mais influentes membros da Associação Comercial. Seus filhos têm

curso superior e um deles é professor na Universidade de São Paulo.

Esse caso mostra que os indivíduos, numa sociedade

capitalista, estratificada em classes sociais, podem não ocupar um

mesmo status durante toda a vida. É possível que alguns deles, que

integram a camada de baixa renda (classe C), passem a integrar a de

renda média (classe B). Por outro lado, alguns indivíduos da camada de

alta renda (classe A), por algum acontecimento, podem ver sua renda

diminuída, passando a integrar a camada B ou C.



Tipos de mobilidade social



Vertical poder ser:

- ascendente(subida) - quando a pessoa melhora sua posição no

sistema de estratificação social, passando a integrar um grupo em geral

economicamente superior ao de seu grupo anterior;

- descentente(descida) - quando a pessoa piora sua posição no

sistema de estratificação social, passando a integrar um grupo em geral

economicamente inferior.



O filho de um operário que, pelo estudo, passa a fazer parte

da classe média é um exemplo de ascensão social. A falência e o

consequente empobrecimento de um comerciante, por outro lado, é um

exemplo de queda social.



HORIZONTAL

Uma pessoa que muda de posição dentro do mesmo grupo

social. Ex: Um jovem cientista(bolsista) que pretende ser um

dentista(prestigio e mais rendimentos). A situação mostra uma pessoa

que experimentou alguma mudança de posição social, mas que, apesar

disso, permaneceu na mesma classe social.





FACILIDADES, OPORTUNIDADES E RESTRIÇÕES.



O fenômeno da mobilidade social varia de sociedade para

sociedade. Em algumas sociedades ela ocorre de maneira mais fácil; em

outras, quase inexiste no sentido vertical ascendente. Em geral é mais fácil

ascender socialmente em São Paulo do que numa cidade do Nordeste.

A mobilidade social ascendente também é mais comum na

sociedade americana do que no Brasil. Esse tipo de mobilidade é mais

intenso numa sociedade aberta, democrática - como os Estados Unidos

-, do que numa sociedade aristocrática por tradição, como a Inglaterra.

Entretanto, é bom esclarecer que, numa sociedade capitalista

mais aberta, dividida em classes sociais, embora a mobilidade social vertical

ascendente possa ocorrer mais facilmente do que em sociedades fechadas,

ela não se dá de maneira igual para todos os indivíduos. A ascensão social

depende muito da origem de classe de cada indivíduo.

Alguém que nasce e vive numa camada social elevada tem

mais oportunidade e condições de se manter nesse nível, ascender

ainda mais e se sair melhor do que os originários das camadas

inferiores. Isso pode ser facilmente verificado no caso dos pretendentes

aos cursos universitários. Aqueles que desde o início de sua vida

escolar frequentaram boas escolas e, além disso, estudaram em

cursinhos preparatórios de boa qualidade têm mais possibilidade de

aprovação no vestibular das universidades não pagas, federais e

estaduais. É por isso que a maioria dos alunos das melhores

universidades são originários da classe média e da classe alta.

Alguém que nasce e vive numa camada social elevada tem mais

oportunidade e condições de se manter nesse nível, ascender ainda mais e

se sair melhor do que os originários das camadas inferiores.



FONTE: WIKIPÉDIA

PORTALIMPACTO.COM.BR





ATIVIDADE



01. (UFBA/2002) Leia o texto abaixo e indique a alternativa que você

considera correta:



DESIGUAIS NA VIDA E NA MORTE

Jurandir Freire Costa

A morte de Ayrton Senna comoveu o país. O desalento foi

geral. Independentemente do "big carnival" da mídia, todos perguntavam

o que Senna significava para milhões de brasileiros. Por que a perda

parecia tão grande? O que ia embora com ele?

Dias depois, uma mulher morreu atropelada na avenida das

Américas, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ficou esendinda na estrada

por duas horas. Como um "vira-lata", disse um jornalista horrorizado

com a cena! Nesse meio tempo, os carros passaram por cima do corpo,

esmagando-o de tal modo que a identificação só foi possível pelas

impressões digitais. Chamava-se Rosilene de Almeida, tinha 38 anos,

estava grávida e era empregada doméstica.

(...) pode-se dizer, de um lado, o sucesso, o dinheiro, a

excelência profissional, enfim tudo o que a maioria acha que deu certo e

deveria ser a cara do Brasil, do outro a desqualificação, o anonimato, a

pobreza e a promessa, na barriga, de mais uma vida severina.

O brasileiro quer ser visto como sócio do primeiro clube e não do

segundo. Senna era um sonho nacional, a imagem mesma da chamada classe

social "vencedora"; Rosilene era "o que só se é quando nada mais se pode

ser", e que, portanto, pode deixar de existir sem fazer falta. Luto e tristeza por

um; desprezo e indiferença por outro. Duas vidas brasileiras sem denominador

comum, exceto a desigualdade que as separa, na vida como na morte.

Folha S.Paulo, 1994, p.6-15.



A desigualdade apontada no texto acima é:



a) Decorrente das oportunidades que existem, onde uns conseguem

aproveitar e outros não.

b) Resultado das diferentes possibilidades de mobilidade social que

existem para os homens e as mulheres na nossa sociedade.

c) Resultado de relações sociais de exploração e da participação

desigual na apropriação da riqueza gerada pela sociedade.

d) Resultado da posição que as pessoas ocupam na hierarquização da

sociedade em função das atividades profissionais que possuem.

e) Resultado da maior capacidade intelectual e da aptidão pessoal de

alguns em relação a outros.



02. (UEL/2004) Em 1840, o francês Aléxis de Tocqueville, impressionado com o

que viu em viagem aos Estados Unidos, escreveu que nos EUA, "a qualquer

momento, um serviçal pode se tornar um senhor". Por sua vez, o escritor

brasileiro Luiz Fernando Veríssimo, autor de O analista de Bagé, disse, em 1999,

ao se referir à situação social no Brasil: "tem gente se agarrando a poste para não

cair na escala social e sequestrando elevador para subir na vida". As citações

anteriores se referem diretamente a qual fenômeno social?



a) Ao da estratificação, que diz respeito a uma forma de organização

que se estrutura por meio da divisão da sociedade em estratos ou

camadas sociais distintas, conforme algum tipo de critério estabelecido.

b) Ao de status social, que diz respeito a um conjunto de direitos e

deveres que marcam e diferenciam a posição de uma pessoa em suas

relações com as outras.

c) Ao dos papéis sociais, que se refere ao conjunto de comportamentos

que os grupos e a sociedade em geral esperam que os indivíduos

cumpram de acordo com o status que possuem.

d) Ao da mobilidade social, que se refere ao movimento, à mudança de

lugar de indivíduos ou grupos num determinado sistema de

estratificação.

e) Ao da massificação, que remete à homogeneização das condutas,

das reações, desejos e necessidades dos indivíduos, sujeitando-os às idéias e objetos veiculados pelos sistemas midiáticos.



03.Diferencie Estratificação Social de Mobilidade Social.



04. Quais os tipos de estratificação Social? Explique.



05. Desenhe a Pirâmide Social: das Classes Sociais, dos Estamentos e das Castas.



06. Relacione Estratificação com as Desigualdades Sociais.



07. “Umas das características fundamentais que distingue nossa sociedade das antigas é a possibilidade de mobilidade social.” Cite um exemplo para esta afirmativa.



08. Quais os tipos de Mobilidade Social?



09. “A mobilidade social ascendente também é mais comum na

sociedade americana do que no Brasil.” Explique .

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